Bato a porta devagar,
Olho só mais uma vez
Como é tão bonita esta avenida…
e esta avenida há-de ser sempre a tua
Frágil como as asas de uma vida
Liberdade
É o riso, é a lágrima
A expressão incontrolada
Não podia ser de outra maneira
cantos e contos
É a sorte, é a sina
Uma mão cheia de nada
E o mundo à cabeceira
os sons, as cores e o céu de Lisboa
Tudo muda, tudo parte
Tudo tem o seu avesso.
Frágil a memória da paixão…
a lágrima que se esconde
É a lua. Fim da tarde
É a brisa onde adormeço
Quente como a tua mão
e o silêncio
Mas nunca
Me esqueci de ti
Não não não não não nunca me esqueci de ti
Fazes-me falta V.
Vou ter saudades tuas a vida toda
Rui Veloso ft. Ricardo Ribeiro – Nunca me esqueci de ti